Essa é uma questão bastante debatida entre criadores de conteúdo. Vamos analisar os pontos principais:

1. País do Canal vs. Idioma do Conteúdo

O país do canal no YouTube pode afetar recomendações algorítmicas e a interface do estúdio de criação, mas não determina diretamente o RPM/CPM.

O idioma do conteúdo e a localização da audiência são os fatores mais importantes para a definição do CPM.

Se José define o país do canal como Brasil, mas cria vídeos em inglês, ele ainda pode atingir públicos dos EUA e Reino Unido sem a tributação automática americana de 30%.

2. O RPM será o mesmo de um canal dos EUA?

Não necessariamente. O RPM é influenciado por três fatores principais:

1. Público-alvo (de onde vêm as visualizações?) → Se José atrair espectadores majoritariamente dos EUA e Reino Unido, seu CPM será semelhante ao de um canal americano.
2. Idioma dos anúncios → Anunciantes pagam mais por conteúdos no idioma local, então vídeos em inglês tendem a atrair anúncios com CPMs mais altos.
3. Engajamento e retenção → Se o público internacional interagir bem com os vídeos (tempo de exibição, cliques nos anúncios), o RPM pode se aproximar do padrão americano.
4. O que acontece na prática?

Se o público for majoritariamente americano e britânico, o RPM será alto, mesmo que o canal esteja configurado no Brasil.

Se os vídeos não performarem bem nos EUA e forem assistidos majoritariamente no Brasil, o RPM será baixo, mesmo que estejam em inglês.

4. Estratégia Ideal para Maximizar o RPM

Produzir conteúdo otimizado para americanos e britânicos, incluindo títulos, descrições e hashtags em inglês.

Usar palavras-chave e tópicos populares no YouTube dos EUA e Reino Unido.

Analisar a aba de “Público” no YouTube Analytics para ver de onde vêm as visualizações.

Evitar que brasileiros assistam em massa (se o objetivo for CPM alto), pois isso pode fazer o algoritmo recomendar mais para o público nacional, reduzindo o CPM.

Configurações de canais americanos.

Sim, é possível alcançar um RPM alto sem configurar o canal nos EUA, desde que a audiência seja majoritariamente estrangeira. Porém, atingir esse público exige uma estratégia bem planejada para garantir que o YouTube recomende os vídeos nos mercados certos.

Se o país do canal estiver omitido, o YouTube ainda pode aplicar a retenção de 30% sobre a receita vinda dos EUA, pois a tributação é baseada no país do criador, não no país do canal.

Como o YouTube Identifica o País do Criador?

1. Endereço cadastrado no Google AdSense – Se estiver no Brasil, o YouTube assume que você está sujeito às regras fiscais brasileiras.
2. Informações fiscais fornecidas – Se você não enviar o formulário W-8BEN, o Google assume a taxa padrão de 30% sobre ganhos dos EUA.
3. Método de pagamento – Se sua conta bancária ou endereço estiver no Brasil, isso pode reforçar a conexão com o país.

O que acontece na prática?

Se não preencher o W-8BEN, o YouTube reterá 30% de toda a receita vinda dos EUA.

Se preencher corretamente o W-8BEN, o YouTube aplicará a menor alíquota possível (mas o Brasil não tem acordo com os EUA, então a taxa continua sendo 30%).

Omitir o país do canal não altera a tributação, porque o Google AdSense precisa de um endereço válido para pagamento.

Sobre imposto para criadores, sabemos que..

Se seu canal recebe muitas visualizações monetizadas dos EUA, você pagará a retenção de 30% se não enviar os dados fiscais. Se enviar, o desconto continua existindo (pois o Brasil não tem acordo), mas se aplica apenas aos ganhos vindos dos EUA e não ao total do canal.”

Ou seja, se correr o bicho pega e se ficar o bicho pega do mesmo jeito, mas com carinho ❤️

É senhores, o sonho americano.

A retenção de até 30% sobre ganhos do YouTube aplica-se apenas a receitas geradas por espectadores dos EUA e impacta criadores não residentes nos EUA. No entanto, outros países também possuem políticas de tributação automática sobre receitas digitais. Aqui estão alguns exemplos:

Países com Tributação Similar à dos EUA (retenção automática de impostos)

Esses países possuem regras que exigem retenção direta na fonte sobre ganhos digitais (como do YouTube) antes do pagamento ao criador:

1. Estados Unidos (EUA) – Retenção de até 30%

Aplica-se a ganhos de espectadores dos EUA para criadores não americanos.

Criadores que não enviam o formulário fiscal (W-8BEN) têm 30% retidos sobre toda a receita de anúncios vinda dos EUA.

Se houver acordo fiscal entre os EUA e o país do criador, a retenção pode ser menor. O Brasil não tem esse acordo, então a taxa é integral.

2. Índia – 10% a 30% de imposto retido na fonte

Criadores residentes na Índia têm uma retenção automática de 10% a 30% sobre receitas do YouTube.

Se o criador não fornecer um Número de Conta Permanente (PAN – Permanent Account Number), a taxa sobe para 30%.

Essa retenção ocorre independentemente de onde vem a receita (ou seja, não é limitada a ganhos dos EUA).

3. Filipinas – 15% a 30% de imposto digital

Criadores residentes nas Filipinas podem ter 15% a 30% de retenção sobre seus ganhos no YouTube.

Aplicável a todas as receitas digitais, independentemente da origem da audiência.

4. Rússia – 13% a 30% de imposto sobre receitas digitais

Criadores russos estão sujeitos a 13% de imposto se forem residentes fiscais e 30% se não forem.

Pode ser aplicado a qualquer receita digital, incluindo YouTube e outras plataformas.

5. Turquia – 15% de imposto digital

Desde 2020, a Turquia implementou um imposto digital de 15% sobre plataformas como o YouTube.

Criadores turcos têm essa retenção direta antes do pagamento.

Países com Imposto Sobre Receita Digital (Mas Sem Retenção Automática no YouTube)

Alguns países tributam os ganhos digitais, mas não há retenção automática pelo YouTube. Em vez disso, o criador precisa declarar e pagar impostos no próprio país:

Brasil – Não há retenção automática do YouTube, mas o criador deve declarar e pagar impostos sobre seus ganhos conforme a tabela do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) ou como empresa (Simples Nacional, Lucro Presumido, etc.).

Reino Unido – Criadores devem pagar imposto sobre seus ganhos, mas não há retenção automática do YouTube.

Alemanha, França, Canadá, Austrália – Criadores precisam reportar ganhos ao fisco local e pagar impostos conforme a legislação do país.

imposto para criadores: Onde Há Retenção Direta no YouTube?

Se você é brasileiro e recebe views dos EUA, terá 30% retidos sobre esses ganhos (mas não sobre views de outros países).

Criadores na Índia, Rússia, Filipinas e Turquia enfrentam retenção automática de impostos sobre toda a receita, independentemente da origem das views.

No Reino Unido, Canadá, Brasil e Europa, não há retenção automática, mas os criadores devem pagar impostos sobre os ganhos.

Se seu objetivo é maximizar os ganhos líquidos, o ideal é mirar países de alto CPM sem retenção automática (como Reino Unido, Canadá e Austrália), além de estruturar a tributação corretamente no Brasil.

Ah, e sobre imposto para criadores, não podia faltar isso:

Tributação no Brasil para Criadores de Conteúdo (YouTube) e Vendas Digitais

No Brasil, os ganhos com YouTube e vendas digitais (e-books, cursos, encapsulados) podem ser tributados de duas formas:

1. Pessoa Física (PF) – Recebe diretamente como renda pessoal e paga Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF).
2. Pessoa Jurídica (PJ) – Abre um CNPJ e paga tributos conforme o regime escolhido (Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real).

1. Tributação para Pessoa Física (PF)

Se você recebe como pessoa física (sem CNPJ), os valores do YouTube, AdSense, afiliados e vendas digitais são considerados rendimentos tributáveis.

Imposto de Renda (IRPF) – Tabela Progressiva 2024:

Até R$ 2.259,20 → Isento

De R$ 2.259,21 a R$ 2.826,65 → 7,5%

De R$ 2.826,66 a R$ 3.751,05 → 15%

De R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68 → 22,5%

Acima de R$ 4.664,69 → 27,5%

Outros impostos aplicáveis na PF imposto para criadores

INSS (autônomo ou MEI) → 11% sobre o salário mínimo ou até 20% sobre os rendimentos.

ISS (se a prefeitura cobrar) → Pode ser exigido, mas varia conforme a cidade.

Desvantagens da PF

Tributação pode ser alta se a renda for elevada (até 27,5% no IR).

Não permite abatimento de custos operacionais (equipamentos, anúncios, etc.).

Risco de problemas com a Receita Federal caso o faturamento seja alto.

Vantagem da PF

Sem necessidade de abrir CNPJ ou pagar contabilidade mensal.

2. Tributação para Pessoa Jurídica (PJ)

Abrir um CNPJ pode reduzir impostos, especialmente se o faturamento for superior a R$ 3.000/mês.

Opções de Regime Tributário:

1. Simples Nacional (Melhor opção para pequenos e médios negócios)
2. Lucro Presumido (Melhor para quem fatura alto, mas com despesas menores)
3. Lucro Real (Raramente usado por criadores, só vale se houver despesas altas)

Continuando falando um pouco mais sobre imposto para criadores.

Melhor CNAE para YouTubers e Vendas Digitais

O CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) influencia a tributação da empresa. Para criadores de conteúdo e vendas digitais, os CNAEs mais vantajosos são:

Para YouTube, Afiliados, Publicidade Online

7319-0/04 – Marketing direto (para monetização, Adsense e patrocínios)

5819-1/00 – Edição de livros (se vender e-books próprios)

6319-4/00 – Portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet

✅ Simples Nacional → Tributação de 6% a 15,5% sobre o faturamento.

Para Cursos Online e Infoprodutos

8599-6/04 – Treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial (para cursos)

8550-3/02 – Ensino à distância (para plataformas EAD)

✅ Simples Nacional → Tributação de 6% a 15,5% sobre o faturamento.

Para Encapsulados e Suplementos

4771-7/01 – Comércio varejista de produtos farmacêuticos, sem manipulação

4729-6/99 – Comércio varejista de produtos não especificados anteriormente

✅ Simples Nacional → Tributação a partir de 4% no início, mas pode chegar a 11,5% conforme o faturamento.

Simples Nacional: Melhor Opção para Pequenos e Médios Criadores

No Simples Nacional, a tributação começa em 6% para YouTube, afiliados e cursos e pode variar conforme o faturamento.

Exemplo de Simples Nacional para um YouTuber que fatura R$ 10.000/mês:

Tributação inicial (~6%) → R$ 600/mês de impostos

Sem necessidade de pagar IRPF sobre os valores recebidos na conta da empresa

Pode deduzir despesas (câmeras, softwares, anúncios, etc.)

Conclusão: O que vale mais a pena?

✅ Se você fatura até R$ 3.000/mês → Pode continuar como PF, mas pagará IRPF progressivo (até 27,5%) se os valores forem altos.
✅ Se você fatura acima de R$ 3.000/mês → Abrir um CNPJ no Simples Nacional reduz impostos para 6% a 15,5%.
✅ Se você vende cursos ou encapsulados → O Simples pode ser vantajoso, mas é importante escolher o CNAE correto para evitar impostos mais altos.

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Tudo o que foi falado sobre imposto para criadores aqui, e resultado de uma pesquisa básica, você pode se aprofundar ainda mais com a ajuda de um profissional, ou até mesmo usando o Chat GPT.

Muitas duvidas, se não todas são sanadas através do chat gpt, mas isso é um outro assunto, aqui é sobre imposto para criadores, era porque sobre isso, já terminamos.